jueves, 3 de mayo de 2012

Bancos: mobiliario urbano cotidiano


*Extracto resumen de la ponencia que realicé en el Congreso Internacional sobre Ciudades, Culturas y Sociabilidades en la Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Portugal), 17 y 18 de Abril de 2009.

Bancos: mobiliario urbano cotidiano.
Habitación Urbana – Parques y espacios públicos

El mobiliario urbano es fruto de las relaciones urbanas propias de cada época, pero también es reflejo de la propia sociedad. Actualmente los bancos responden a aspectos muy diversos a parte de la función principal: que las personas los usen para sentarse. Además de su aspecto funcional básico destacan como elementos decorativos, de relación, de configuración para un espacio urbano, etc. Si las personas se relacionan en comunidad los bancos aparecen como elementos de convivencia mientras que si impera la individualidad, los bancos pierden esa función. Algunos se han convertido en elementos de diseño o en auténticas esculturas. Algunas de sus características son: la orientación según el paisaje, monumentos cercanos o elementos arquitectónicos ( sentarse para mirar...), el número de plazas (sentarse para conversar, o no), la comodidad o ergonomía (sentarse para descansar), y la forma (decorar, proteger de la lluvia, dar sombra...), la distribución ya sea por grupos o de manera lineal ( remarcar la dirección de una calle, configurar un espacio urbano...).

Esquema  I: configuración lineal.

Esquema II: plaza.


Se trata de hacer una reflexión sobre elementos tan cotidianos como lo son los bancos urbanos que aparecen en las plazas y parques de las ciudades, animar a tener en cuenta estos aspectos a la hora de diseñar espacios de uso público. 
Analizando la manera en que han evolucionado los bancos como mobiliario urbano en nuestra sociedad nos ayuda a comprender al mismo tiempo los cambios que se producen en las relaciones humanas-urbanas entre personas que comparten esos mismos espacios públicos. 
Como dice Francisco Asensio Cerver; conceder especial énfasis a la conexión afectiva entre usuario y espacio, ya sea a partir de una relación cultural, arquitectónica o pintoresca.



*Metodología de la investigación: la parte teórica basada en consulta de bibliografía y asesoramiento por parte de arquitectos y antropólogos; y una parte práctica como trabajo de campo en algunas ciudades (ejemplos visuales sobre intervenciones urbanas ya consolidadas). 

*Bibliografía:

- Elements and total concepts of urban street furniture desing; Autor: Kyuro Tsuro.
- Elements and total concepts of urban equipment design; Autor: Kyuro Tsuro.
- World of Environmental Design: Urban Spaces II (Urban Parks); Autor: Francisco Tension Cerver.
- World of Environmental Design: Urban Spaces III (Peripheral Parks); Autor: Francisco Asensio Cerver.

Benches: everyday urban furniture.

Urban furniture is a product of the urban relationships of each historic period, and it is also the reflection of society itself. Nowadays, benches answer to many more functions than their main use: people sitting on them. Apart from their basic functional aspect, they also outstand as decorative elements, as a point of relationship, configuring urban spaces, and so on. If people share communication, benches appear as elements of community, but they lose these reason of being if we look fot individuality. Some have become design objects, or true sculptures. 
Some of their characteristics are: views to landscape, monuments nearby or architectonic references (sitting to look...), the number of places (sitting to talk, or not), comfort or ergonomy (sitting to rest/relax), the shape ( to decorate, to protect from the rain, to create shade...), the disposition by groups or in line (strengthening the direction of a street, cofiguring an urban space...). 
This is a second thought given to everyday elements, the urban benches we find in squares and city parks. With this I try to encourage to take some time to think about them when designing public urban spaces. Analyzing the way in which benches have evolved as urban furniture in our society, we can also understand the changes occured in urban-human relationships between people sharing those public spaces.

*The methodology of investigation was formed by a theoric part based on consulting bibliography and being helped by architects and antropologists; and a practical part as fieldwork in some cities. Investigation was complemented with a personal valoration about the influence of the design of public spaces in relationships between people.

Bancos: mobiliário urbano cotidiano.

O mobiliário urbano não é só fruto das relações próprias de cada época, mas também é um reflexo da própria sociedade. Atualmente os bancos respondem a aspectos mais diversos além da função principal: que as pessoas não o usem apenas para sentarem-se. Ademais do seu aspecto funcional básico destacam-se como elementos decorativos, de relação, de configuração para um espaço urbano, etc. Se as pessoas se relacionam em comunidade os bancos aparecem como elementos de convivência, mas quando a individualidade impera, os bancos perdem essa função. Alguns se converteram em elementos de desenho ou em autenticas esculturas. Algumas das suas características são: A orientação segundo a paisagem, monumentos próximos, ou elementos arquitetônicos (sertar-se para observar…), o numero de praças (sentar-se para conversar, ou não...), a comodidade ou a ergonomia (sentar-se para descansar), y a forma (decorar, proteger da chuva, dar sombra…), a distribuição, seja por grupos ou seja por maneira lineal ( remarcar a direção de uma rua, configurar um espaço urbano…) 
Trata-se de fazer uma reflexão sobre elementos tão cotidianos como são os bancos urbanos que aparecem nas praças e parques das cidades. Com isso tento incentivar a ter em conta esses aspectos na hora de desenhar espaços urbanos de caráter publico. Analisando a maneira em que os bancos como mobiliário urbano evolucionaram na nossa sociedade nos ajuda a compreender ao mesmo tempo as mudanças que se produzem nas relações humanas-urbanas entre pessoas que compartem esses mesmos espaços públicos. 

*A metodologia da investigação se compõe de uma parte teórica baseada em consulta de bibliografia e assessoramento por parte de técnicos arquitetos e antropólogos; E uma parte pratica como trabalho de campo em algumas cidades. A investigação se complementa com exemplos visuais sobre intervenções urbanas já consolidadas. O trabalho se complementa com uma valorização pessoal sobre a influencia do desenho de espaços públicos na relação entre pessoas.